segunda-feira, março 17, 2008

Estamos aqui por acaso
e somos aranhas.
Gritar é uma forma de vida,
não gritar é outra.
Escolhas nenhumas
ou
escolhas algumas.
É possível sobreviver?
***
Estar de algum modo em casa e não estar.
Esta é uma luz rotineira em nossos espíritos. Evidentemente: não todos os espíritos, os mais afinados talvez.
Há uma pesquisa ainda a ser feita acerca do movimento quase imperceptível dos corpos quando fora do espaço concreto, com suas circunferências e ecos presos na gargantas a se perguntar por que somos seres humanos, aonde vamos no escuro, enquanto humanos, por quê/para quê.
A luz do dia é morna e esgota, em geral as perguntas menos carne.
É defeito da antena apresentar falas na transmissão logo pela manhã?
Ou é qualidade da antena calar o que a noite não escondeu?

Em Não se vai sozinho ao paraíso, primeiro romance que integra a trilogia místico-erótica de Állex Leilla — cujo centro são as micro-...