sexta-feira, julho 07, 2006



Devemos isso aos céus - construir e não destruir? Hoje não queria saber de nada, a pequenez. My father Caio chamava "o ciclo seco". Seu olhar no fim do túnel. vez-em-quando vejo tão bem. Como naquela canção de Scandurra: você nas minhas mãos, eu juto que não tenho medo. A semana não começou bem? Está quase acabando e, olhe, que coisa curiosa: mesmo dentro da felicidade ainda há alguma coisa que de longe espezinha. Um banho de mar, precisamos de um banho de mar. As pessoas na rua, as tarefas diárias. Malditos burgueses que inventaram o trabalho. Entra um vento gelado de fim de tarde quando ainda é manhã, daquele vento que venta quando estamos trepando. Alguém chora alto na vizinhança. Chora e grita: não, não, não. Uma criança apanhando? Vamos derrapar outra vez na violência invisível que cerca nessa hora todas as manhãs. Uma criança chora na manhã: não, não e não. Pede, implora. As crianças só precisam de água limpa e respeito, disse aquele polonês. Todas as manhãs de nossas vidas. É um nome de um filme. Ficarão marcadas pela sombra. Queremos apenas abandono e silêncio quando crescemos. Água limpa e respeito também vão bem. Que Deus proteja também tua infância, amor da minha vida. Sim, eu sei. Amém.

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