segunda-feira, maio 01, 2006





O tempo é mais rápido que tudo.
Melhor esquecer.
Quanta coisa vai ficando pela metade.
A pior parte da vida é esta: olhar a porra do mosaico lá atrás, brilhando, pirraçando, seduzindo, convidando. Nos iludindo que podemos voltar e refazer.
Ora, refazer!
Podemos coisa alguma. Um cu, uma boceta, o cacete que podemos. Ciência errante: olhar rapidamente pra trás, todo dia, e dar as costas.
De relance.
E seguir em frente.
E não sofrer.
E seguir em frente.
E não congelar os ossos.
E seguir.
E agora, de verdade e seriamente: te esquecer.

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